sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Acróstico

Este foi o segundo poema que papai fez para mamãe, em 1954.


ACRÓSTICO

Busquei no peito o verso mais bonito
E a mais bonita rima pra te dar.
Risquei folhas inúmeras e, aflito,
Estrofe alguma consegui formar.
No anseio, todavia, de esta paixão
Imensa e torturante extravasar,
Com esforço, formulo a confissão:
Eu nasci, podes crer, para te amar!...

(Emir Bemerguy - 21/08/1954)

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